terça-feira, novembro 24, 2015

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domingo, novembro 22, 2015

sábado, novembro 21, 2015

Serei-a?

Será que sereia?
quando eu cansar disso tudo
será que eu viro? E se eu me viro?
e se não virar, mas quiser
só o fato de querer já faz com que eu seja?
E se eu disser, e se eu quiser e afirmar que sou
quem digo que sou
será que serei-a?

Garotos de Icaraí

Nâo sei aonde vão
Nem sei se são daqui
Só sei que eles vem
E passam por mim

No olho, um rabo
E o rabo a sorrir
Não sei se maldade
ou fora de si

Na duvida eu rio
E rio em mim
Me encho de nado
E aceito o devir

quarta-feira, novembro 18, 2015

Meu ponto de fuga é a arte
Como quem acredita que
We will always have Marte

Parte de mim se parte
e o que restou já faz parte
desse estandarte

segunda-feira, novembro 16, 2015

Bem me quer?

Então é isso que acontece quando a flor seca?
As palavras escritas nas pétalas
com o tempo borram
e o bem vira nem me quer
QUE MERDA DE POETA EU SERIA
SE EM MEIO A ESSA AGONIA
NÃO ESCREVESSE
UMAS CEM POESIAS

domingo, novembro 15, 2015

Sentada naquele bar
ou no meio fio da rua
me sinto equilibrista
equilibrando minhas duvidas

Aqui somos dois
outros dois vagam por lá
aqui meus sentimentos vagam
você nem parece se importar

Vago sentimento
a certeza a vagar
o medo de correr
a vontade de ficar

Pedindo a conta
Fazendo a conta
conto os dias a esperar
a certeza de estar contigo
ou a angústia do findar





A arte há de eternizar

Não fui eu quem disse
"Toda chaga irá virar pontilhismo"
Mas digo como quem sabe
O passado é ilhismo
e pensar conhecê-lo é puro engano

Eu por viver o presente
E estudar o passado,
carrego nas costas
a carga da memória dos outros

E as dores que hoje eu carrego
não são minhas, mas do mundo
hei de eternizá-la, sim
Mas como poesia
pra dentro e pra fora de mim

vivo em movimento

a onda bate
a onda leva
a onda bagunça
e esparrama quem fica

a onda vai
e se despede
pequena e despercebida

Essa é só a vida
em contato com você 

Ando tentando levantar meu ego
Feito lego
peça sobre peça
a enfileirar

Se cair
Se calhar
Há de ser
Há de será

terça-feira, novembro 10, 2015

Daisy, my love

eu conheci uma garota genial
alta, inteligente e sensual
garota ideal
meu par
parte de mim em algum lugar por aí
Se ela partir
eu parto
em mil pedaços
refaço os meus cacos e ofereço como arte
Se ela não aceitar
eu aceito
nada feito afinal
porque de minha parte
eu poderia me dividir
só pra sentir que eu faço parte
eu poderia te dividir
e ainda sim sobrariam algumas partes
pela altura talvez eu fique com mais de um metro
E o contrário é quase certo
meus orgãos vitais já funcionam pensando nela
e todo o resto já se quebra naturalmente pra caber na pequena bolsa dela
quero que ela me leve por aí onde for
quero descobrir seu mundo interior
Por profundo que seja
por efêmero que pareça
todos os dias eu a quero conhecer
talvez eu não consiga conhecê-la por completo
E antes que isso aconteça, é certo
Eu vou enlouquecer de amor









sábado, novembro 07, 2015

vaivém

Ponta vai, ponta vem
e você também
Meu mundo chama
Uma chama azul
E azul é o mundo
desnudo do vaivém

segunda-feira, novembro 02, 2015

quero que o mundo saiba
que ele é o cara
que faz o meu mundo saber
que faz o meu coração bater
que faz o meu mudo cantar

domingo, outubro 25, 2015

Partida

Tentando dar a partida
É hora da despedida
Os beijos cronometrados
E o tempo mal apertado

Se ultimo for esse beijo
e última a despedida
Te peço volta logo
sem ti me sinto
partida

terça-feira, outubro 20, 2015

PAR

eu vou te amar
com todas as letras
do m ao mar
perder o ar
mas encontrar um monte
de outras letras
que preencham esse
bem estar

segunda-feira, outubro 19, 2015

Certo medo

sabe aquele medo
de sonhar acordado?
de fazer tudo errado?

sabe não, sabe sim, sabe nada
Se não sabe, não sabe nada mesmo

medo de girar a maçaneta
medo de perder a hora
medo do escuro
medo do medo

mas o medo é só um modo
de sentir e de fazer
o que talvez você faria
mesmo sem perceber

o medo é a delicia
de olhar através da porta
de pegar o relógio
e perceber que ainda resta uma hora
descobrir a cor do escuro
e abraçar o inesperado
mesmo sabendo
que tudo pode dar errado



auto mar

Encontro entre o mar
e a fauna
que calma

onda vai
onda vem
um mergulho
e acalma a alma

o mar engole mas lava
o mar abraça e relaxa

e enquanto é dia
e enquanto ele ria
o mar ia e vinha
e todo resto se esquecia

quinta-feira, outubro 15, 2015

quarta-feira, outubro 14, 2015

solidão ilumina

Foi minha própria sombra
quem me mostrou a saída
E ela ficava sempre um passo a frente das minhas duvidas
Sem medo, eu virei a esquina
E a sombra sempre atrás
Mostrando que escuridão ilumina

segunda-feira, outubro 12, 2015

Loba Borboleta

chão de borboletas
borboletas são crianças
dançando no salão
mortas de cores vivas
farfalhando no tempo
e o vento no ouvido
afinado em quinta
combina com a batida
as lobas que só
e em bando são muitas
se encontram e logo
se sentem seguras

domingo, outubro 04, 2015

sucedido anonimato

Eu quero ser um anônimo
O sucesso do autor desconhecido
a obra encoberta
existência discreta
Memória
Eu quero ser história
contada e encantada por fontes duvidosas
Que se espalha e se esconde com o vento
Flutuando ocasionalmente
com a força de sua leve existência


quarta-feira, setembro 23, 2015

samba de letrinhas

dança de palavras.
sopa de letras.
gostava do calor mas tinha medo de vitaminas.
sono profundo no tempo.
acordo e o quente ainda borbulha no estômago.
o samba era bom.
na alma da mão, um sino
vendendo e comprando o vão
um vem e vai despercebido
em troca de amor e pão

terça-feira, setembro 22, 2015

Vermelho é cor flagelada ou Red flag

Manchas de caneta vermelha na mão
marcas de saudade em tom de ré
Entre um ponto final e outro
linhas de paisagem
O motor a 12 por 7
e a paz de quem não teme
e não treme quando a caneta falha
No que resta ainda o sangue

segunda-feira, setembro 21, 2015

No rodapé da poesia


amor, trabalho, dia após dia
com ou sem companhia
cansada e quem diria
correndo e sorrindo a melodia
a duvidar de quem duvida
mas caminhando sem certeza de nada




segunda-feira, setembro 07, 2015

Melhor teria sido nascer pedra

Ser humano
bicho incompreendido
vive como se fosse o eterno ferido
Sofrido
Não percebe que a maior dor é a de ser
o que não se queria ter sido
Quando pequeno sonhava em ser
o que parecia divertido
A diversão agora está
num copo e no cachimbo

Quem mandou não nascer pedra?
Agora vive sendo o que pensa que é
E pensa que é isso estar vivo
Fuma a pedra pra aliviar
A dor de ser humano

Do ponto final ao destino

E depois de alguns pontos finais
Eis que surgem alguns inícios
Pra provar que até a ruína
se constrói desde o começo

quinta-feira, setembro 03, 2015

Quando um pássaro pede paisagem, a passagem é o preço de voar.

terça-feira, setembro 01, 2015

Adeus a gosto

Agosto se foi

com muito gosto
e desgosto

adeus dei a gosto

Com muito gosto
e algumas marcas no rosto

adeus, agosto

segunda-feira, agosto 31, 2015

Sweet Lili

Dessa vez não vou usar pseudônimos.

Ainda lembro do verão de 2008, quando a conheci

Por mais que não quisesse, Liliane só me fazia rir
Entre uma tela de computador nos sentíamos todos os dias
O humor nem sempre era dos melhores
Mas até na desgraça, Lili via graça.
Quando eu precisava de uma opinião, Lili era prática "Homem nenhum presta. Mas a gente precisa deles, não é mesmo?" Ela não cansava de repetir.
Esse conselho continua no meu bolso, por mais que eu mude de calça.

Com o tempo, Lili foi perdendo o riso.
E quando eu soube de sua morte, eu nem sei o que senti.
Queria ter estado perto
Mas longe eu estava aqui

Doce Lili
Não sei se a conheci
Mas era a garota mais doce
que eu nunca vi



domingo, agosto 30, 2015

Pavão misterioso

Entre um voo e outro
Algumas doses
Deus sabe onde pode chegar
Mas não chega nunca
Por não saber onde está

Essa noite voamos juntos
E acordamos na frente do mar
Nós fomos longe mesmo
Mesmo sem sair do lugar

E entre uma queda e outra
Algumas doses
Deus sabe onde poderíamos chegar
Mas não chegamos nunca
Por medo de não voltar

domingo, agosto 16, 2015

leitura labial

não sabe ler
quem não sabe ser lido
leio
lido
que sorte ser correspondido

quinta-feira, agosto 13, 2015

e eu só sabia dançar com você

dor de cabeça
dor no estômago
e na garganta
mas o que dói mesmo
é não lembrar como se dança

quarta-feira, agosto 05, 2015

nada além

Nada além do mar
Além no mar, nada
Nada além do nada
além do nada, nada
Nada além do mar
Além do mar, mar

segunda-feira, agosto 03, 2015

Poucas coisas me deprimem tanto
quanto o prédio espelhado da ponte
Parece que reflete os meus medos
Em teleobjetiva e de longe

sábado, agosto 01, 2015

Ser independente
quase que totalmente
independe da gente

Minha produção nasce
feito gente
e ainda quente
corre e se sente

Eu observo
descrente
A autonomia da minha arte
que mesmo pendente
Insiste em ser auto suficiente

Um dia eu vou escrever um poema que não vai ter fim

Tudo que começo
Começo já curiosa para saber do final
Mas o fim é qualquer coisa
É coisa pouca
É o que sobrou
E não satisfaz
O fim é aquilo que não tinha
E tudo o que não tem mais
O fim é a lembrança do que foi
E a certeza do que não é mais
O fim não se programa
O fim não se reclama
O fim é fim desde o começo
E antes de começar já era fim
Um dia eu vou escrever um poema
que não vai terminar assim

segunda-feira, julho 27, 2015

Me divido, sou de vidro

Tudo eu quero dividir
Meu sorriso compartilhar
jogo os sonhos por aí
E ideias pra quem pescar

Se quiser me dividir
Se não for só me quebrar
Minhas partes por aí
correm livres a estilhaçar

sexta-feira, julho 24, 2015

querendo começar

Quero que o mundo se acabe em início
Quero que tudo se desfaça no começo
quero sentir o gosto de novo
do medo

do impulso
do pulso batendo no ritmo
que eu não conheço


Enlouqueço

e não conheço nem um terço
do que ainda vou começar
é claro que tenho meus medos
e é claro que tudo desfaz
mas mesmo no meio do medo
meu meio se enche de paz
acho que sou muito segura
acho que sou segura demais
e se ninguém me segura
eu seguro e não solto mais

segunda-feira, julho 13, 2015

segunda-feira, julho 06, 2015

me aburro

La cosa toda
el tiempo que tarda
dejame suelto

Me aburro
me encuentro
soy tuyo

En todo que hago
soy facil

Pero el mundo
tan largo y oscuro
se esconde de mí

hasta mi brazo
ahora fatigado

quinta-feira, julho 02, 2015

Eu sou do agora

Me explodo em mo-men-tos
Mergulho em ins-tan-tes
Sinto e vivo in-ten-sa-men-te
o agora

Pois o presente é a maior certeza que eu tenho
sobre o tempo.

Sobre ele posso dizer
Toco, vejo, ouço
sinto o gosto

É real, é material
É findável, mas é

E por ser
E por estar
É que é

E eu sou
estou
me sinto
vivo
Preciso fazer parte disso

Eu sou do agora
Amanhã posso não ser
Amanhã posso não estar
Ninguém nem vai perceber

Vão contar
Vão dizer
que estive por aí
a viver

quarta-feira, julho 01, 2015

o homem que diz vou não vai

Eu tô bem bem
E se você não vem
Eu tô bem também

você vai e vem
E quando vai
não vai
Eu não fico sem

Guardo o teu alguém
dentro do meu bem estar


terça-feira, junho 02, 2015

Amor pré cozido

Enlatado, fácil, pré aquecido
Poucos minutos e está pronto
O amor instantâneo satisfaz todo e qualquer coração partido
Ama-se intensamente em minutos definidos
Depois se descarta e voltam-se os dias não findos
Pode não ser nada nutritivo
Mas supre a falta da falta de um amor correspondido.


domingo, maio 17, 2015

diadia

1 dia
24 horas
centenas de minutos
milhares de segundos

Um dia
Parte da divisão do tempo
1/365 para o ano
um pequeno recorte da vida

Tive uns dias memoráveis
Tive dias que nem me lembro
Dias de muita tristeza
Dias como o que estou tendo

Dias
Todas as pessoas tem os seus
bons, ruins, eles só duram um certo tempo
Sejam os melhores
Acabam. mesmo não se vendo

Tem dias que duram um dia inteiro
Tem dias que só vão acontecendo
As vezes eu nem percebo
Como o dia tá sendo


segunda-feira, maio 11, 2015

Agora eu só leio prefácio

Das coisas que me levam a escrever
me encontrar, me perder
Estar e ser
É como tentar dizer
quem eu sou e o que fazer
onde estou e porque

Mesmo sem saber
Mesmo sem querer
Mesmo sem gostar
Mesmo sem entender

Estou e sou,
perdida eu vou

tentando dizer
tentando escrever
tentando encontrar
tentando viver

Sem justificar os meios
Sem compreender os fins
Focando sempre no começo
Deixando o resto por fazer...

Tal qual esse texto
Que mais parece sei lá o quê

domingo, maio 10, 2015

Como tá o tempo?

Hoje teve sol durante o dia.
O céu continua cheio de nuvens
e a chuva sempre pode ser uma possibilidade.
Aqui dentro faz frio
Mas o calor quase sempre vem de fora

sábado, maio 02, 2015

Primeiro de maio

Vou e volto
Entro e saio
Eis que
Primeiro de maio
Quase que por querer
desmaio

Volto e vou
Saio e vaio
Se o chão parecer firme
caio
E só levanto em meado de maio
E o primeiro dia
É só ensaio

domingo, abril 05, 2015

Laricas de saudade

Vontade de comer
não sei o que
Como a saudade que eu sinto
sem entender
Não vai matar a fome
nem é só por comer
Curiosa essa vontade de você

segunda-feira, março 16, 2015

No pasa nada

Saudade é coisa que dá e passa
E passa tão passageiro
que por pouco não se vê quem passa
Mas passa
E enquanto não passa, disfarça
E finge que passa
Mesmo sem saber que pasa

terça-feira, março 03, 2015

ojos cerrados

Gosto de ficar te olhando
De olhos fechados te olhando
É bom o que eu sinto quando te vejo
Desperta em mim infinitos desejos

Não sei se sentes o mesmo
E pra falar a verdade
As vezes nem eu mesmo
E te olhando desse jeito
Enxergo a fundo seus mil defeitos

De perto sinto teus medos
E aqui dentro, juro, carrego os mesmos
E outros que até desconheço
Alguns, de propósito esqueço
Outros, viro do avesso

Na maioria das vezes finjo estar tudo nos eixos
Fecho os olhos e assim permaneço
Sorrindo

terça-feira, fevereiro 24, 2015

Querido Diário,
de agora em diante pretendo não mais chamá-lo de querido.
Não que não sejas assim um diário querido, não me entenda mal.
Acontece que desde que assim fui chamada por uma pessoa mais que querida, comecei a sentir o peso impessoal que a palavra pode acompanhar.
Amado Diário,
como posso tratá-lo de forma tão impessoal se te amo todos os dias?
E se algum dia eu me conformar em chamá-lo apenas de diário? Estarei me conformando com nossa fria distância?
Sabe, diário, pensando bem talvez seja melhor mantermos nossa relação estritamente profissional. Tenho medo de não saber lidar com a explosão sentimental que pode fluir livre e deliciosamente incontrolavelmente se por descuido meu ou nosso estreitarmos nossas linhas.
Talvez o melhor mesmo seja dizer a Deus.

segunda-feira, fevereiro 02, 2015

Fetiche de hakama

Ela gostava de me amar
Vestido de Hakama
Me amava
Me olhava
E as vezes sonhava
Que com a espada eu a fazia delirar

E sempre que me desenhava
A fantasia estava lá

Ora ou outra porém
O fetiche se desfazia
Quando nu juntos
Nossas fantasias tínhamos que tirar

quarta-feira, janeiro 28, 2015

quinta-feira, janeiro 15, 2015

Pare de pensar, comece a sentir

Não penso, logo existo
E insisto na necessidade de dispensar
Por penar uma vida inteira de riscos
E ver no sentir a certeza do estar

domingo, janeiro 11, 2015

ode a escrita má lida

Escrevo pro nada
Escrevo pra mim
Escrevo pra quem quiser saber

Se estou bem ou quase
Se estou quase ruim
Enfim

Escrevo por necessidade
De entender o há
E fim
Como todo bom livro
O amor termina
e começa a cada segunda feira

Todo dia é despedida
E a cada ponto
uma frase inteira


Te pergunto
em meio a tantas palavras
Quer ser meu amor de cabeceira?

quinta-feira, janeiro 08, 2015

Marrom

Silencioso ele chega
E chega com as mãos sujas de tintas
Dos quadros que ele fez
Enquanto amava outras meninas

Ele não tem cor favorita
Ele só pinta
E pinta o que sente
Como eu poetizo a vida

Silencioso ele beija
E beija com um cheiro louco de tinta
Das bocas que beijou
Enquanto pintava outras meninas

Ele não tem pintor favorito
Ele só pinta
E tinta como se pintar
Fosse a única saída


marcha do eu sozinho

Sozinha só posso gostar
Pois só estando
Perto estou de quem mais gosto
E de quem mais posso estar

Sozinha posso mais que caminhar
Pois só caminhando
Perto estou de me encontrar
E de descobrir
Que só sozinha posso ir a qualquer lugar


terça-feira, janeiro 06, 2015

Fábrica de tintas

Cores cores cores
tinta pinta cinta liga
Me diz sem ponto e sem gaguejar
Que cor tem um dia que não quer acabar?

segunda-feira, janeiro 05, 2015

Poemar

Poesia e mar
Maresia
Mar e poesia
O poeta a beira mar
Beirando amar
Poetiza o que não pode explicar

sexta-feira, janeiro 02, 2015

Tudo vai acabar

O sol me lambe
eu o lambo
e me jogo no mar
não porque me sinto em plena consciência de todos os meus atos
Mas porque fui totalmente seduzida por aquelas ondas
E nas ondas daqueles cabelos me perdi
Pra me encontrar, só o abraço e o balanço daquele mar
E todos os sons e cores que dançam naquele lugar
Dessa vez eu não quero voltar
Quero sentir tudo plenamente
Até a hora em que o tudo findar

kilariô

Amanheceu o dia
Amanheceu o ano
Amanheceu em mim o desejo de amanhecer sozinha
E não sentir nenhuma falta

tudo novo de novo?

O ano começa
E tudo recomeça
O desejo de mudança guia qualquer calendário
Parar de fumar
Arranjar um novo emprego
Encontrar quem te faça feliz sem medo

O Ano começa
E Tudo recomeça
O desejo de mudança é só calendário