Ele entra e a fumaça sai.
Como se ao mesmo tempo não pudessem ser.
O cheiro dos dois se mistura na minha pele criando um perfume agridoce.
cheiro dele. cheiro dela.
Ele sorri com ar de raposa. Da um dois e me beija.
Eu desvio o olhar, trago e a solto outra vez.
Ela foge entre os meus lábios, não a deixo ir. em vão.
O cheiro exala. o dele. o dela. o nosso.
Raposa, ligeiro. Na raça, no jeito. No beijo, no cheiro.
E quando corre e quando eu chego. O abraço é forte e os minutos, sem medo.
E se a saliva se esconde, o beijo é seco.
A vontade só aumenta e o olho fica vermelho.
O ciúmes cresce quando a fumaça entra nele. Parece que o perco quando ele perde a cabeça.
Eu perco o controle, a roubo dele.
Dou um sorriso, a apago e acendo ele.
segunda-feira, outubro 29, 2012
sexta-feira, agosto 17, 2012
quarta-feira, julho 11, 2012
Begônia
Eu sabia que de todas ela era a minha preferida logo quando a vi pela primeira vez.
O jeito imaculado, singelo... não podia ser outra.
A troca de olhares foi imediata. A certeza de que era ela foi instantânea.
Mas eu tinha que olhar as outras. E por que?
Vai ver eu sou assim mesmo. Duvido até do que é certo. E no errado, às vezes levo fé.
Naquele dia, a rua das flores estava lotada, como sempre. E em todos os quiosques ela fazia questão de me aparecer como se dissesse "Não vê que por mais que procure, sou eu quem você quer?"
Mas eu sou do tipo teimosa. A certeza só é real pra mim quando as alternativas se auto-destroem.
Fiquei cerca de três horas divando uma das ruas mais movimentadas de domingo do bairro da Tijuca.
E no final eu me entreguei a quem sempre me teve sem saber.
E agora carrego no peito a certeza de que a Begônia é mesmo minha flor preferida.
O jeito imaculado, singelo... não podia ser outra.
A troca de olhares foi imediata. A certeza de que era ela foi instantânea.
Mas eu tinha que olhar as outras. E por que?
Vai ver eu sou assim mesmo. Duvido até do que é certo. E no errado, às vezes levo fé.
Naquele dia, a rua das flores estava lotada, como sempre. E em todos os quiosques ela fazia questão de me aparecer como se dissesse "Não vê que por mais que procure, sou eu quem você quer?"
Mas eu sou do tipo teimosa. A certeza só é real pra mim quando as alternativas se auto-destroem.
Fiquei cerca de três horas divando uma das ruas mais movimentadas de domingo do bairro da Tijuca.
E no final eu me entreguei a quem sempre me teve sem saber.
E agora carrego no peito a certeza de que a Begônia é mesmo minha flor preferida.
segunda-feira, julho 09, 2012
O amor é filme
Os créditos começam.
E desde já os espectadores torcem pelo final feliz.
Sentados nas poltronas de cinema, os amantes se preocupam com a posição de seus braços e do pacote de pipoca.
O ar condicionado parece que aumenta os batimentos cardíacos.
Ou vai ver é só o amor mesmo...
Disfarçado de filme esperando o beijo cinematgráfico.
segunda-feira, junho 25, 2012
Sweet Ceci
Ainda lembro do verão de 2008, quando a conheci
Por mais que não quisesse, Ceci só me fazia rir
Entre uma tela de computador nos sentíamos todos os dias
O humor nem sempre era dos melhores
Mas até na desgraça, Ceci via graça.
Quando eu precisava de uma opinião, Ceci era prática - "Homem nenhum presta. Mas a gente precisa deles, não é mesmo?" - Ela não cansava de repetir.
Esse conselho continua no meu bolso, por mais que eu mude de calça.
Com o tempo, Ceci foi perdendo o riso.
E quando eu soube de sua doença, eu quis estar junto com ela.
Mas eu não tinha nada além de uma tela
E uma vontade enorme de que ela aparecesse com aquele sorriso na janela
Ceci sumiu mas eu nunca a consegui esquecer
Continuei lhe mandando mensagens mesmo sem saber se estava viva.
Eu tinha esperanças de que ela voltasse a ser a boa e velha Ceci
Ontem ela resolveu me presentear com o seu sorriso. Apareceu dizendo que estava casada e grávida.
Logo Ceci que nunca acreditou nessas coisas.
Por mais que não quisesse, Ceci só me fazia rir
Entre uma tela de computador nos sentíamos todos os dias
O humor nem sempre era dos melhores
Mas até na desgraça, Ceci via graça.
Quando eu precisava de uma opinião, Ceci era prática - "Homem nenhum presta. Mas a gente precisa deles, não é mesmo?" - Ela não cansava de repetir.
Esse conselho continua no meu bolso, por mais que eu mude de calça.
Com o tempo, Ceci foi perdendo o riso.
E quando eu soube de sua doença, eu quis estar junto com ela.
Mas eu não tinha nada além de uma tela
E uma vontade enorme de que ela aparecesse com aquele sorriso na janela
Ceci sumiu mas eu nunca a consegui esquecer
Continuei lhe mandando mensagens mesmo sem saber se estava viva.
Eu tinha esperanças de que ela voltasse a ser a boa e velha Ceci
Ontem ela resolveu me presentear com o seu sorriso. Apareceu dizendo que estava casada e grávida.
Logo Ceci que nunca acreditou nessas coisas.
domingo, maio 13, 2012
quarta-feira, maio 09, 2012
Eu te amei
Passei os últimos seis meses da minha vida fugindo, correndo, me escondendo dessas três palavras que eu mentalizei desde o primeiro instante que te vi naquele restaurante que a gente adora.
Eu tava cansada, tínhamos saído do vestibular mais importante do ano. Eu tinha mil motivos pra não estar ali. Mas por algum motivo eu estava. Rindo alto e fingindo que minha melhor amiga era minha namorada.
Acho que isso te chamou a atenção ou então foi meu jeito de querer roubar os copos do restaurante. Não sei o que foi, só sei que pouco tempo depois já estávamos na praia, no show daquele cara dos Secos e Molhados. Ficamos secos, molhados e a chuva não parava de cair. Quando me dei conta já estava rindo alto e fingindo que você era o meu namorado. Você sempre muito seco. Eu sempre molhada.
Você sempre cansado, fugindo das minhas interrogações. E eu com a minha mania de tudo exclamar.
Ingênua, achando sempre que na semana que vem você iria conhecer meus pais e meus animais de estimação.
Acho que sonhei acordada demais. E de vez em quando você resolvia me acordar com copos de água fria.
Mas nada nunca foi suficiente pra eu acordar do sonho. Você me tirou o sono e de alguma forma eu precisava continuar sonhando. O jeito foi sonhar que você era o meu príncipe encantado. Daqueles dos contos de fada. Fiquei cega, não consegui ver os seus defeitos.. e até os mais visíveis eu tentava camuflar com todo o carinho que eu sempre senti por você.
Mas os dias foram passando e a cada dia 26 eu contava mais um mês. Às vezes, sem nem receber o seu "bom dia" tampouco o beijo de boa noite. Mas apertando uma almofada contra o peito eu fingia que você estava ali e passava o dia inteiro sorrindo, mesmo sem motivo algum para tal.
E quando eu precisei dos seus carinhos só encontrei uma almofada. E de tanto apertá-la contra o peito acho que me machuquei. Mas a culpa não foi sua, claro que não, pelo menos não enquanto eu estava cega.
Mas em algum momento eu bati a cabeça e como um passe de mágica, os seus defeitos vieram à tona. E eu não consegui mais disfarçar a minha percepção já apurada. Notei que os machucados no meu peito tinham sido causados pela sua ausência. E por causa dela eu tive tempo suficiente pra voltar a enxergar. Coisa que eu nunca consegui quando me via dentro do seu olhar. E com o tempo eu te olhava e já não via mais o príncipe reluzente. Comecei a desejar outros homens, comecei a desejar copos e mais copos de líquidos e braços que pareciam me confortar. Confortar a ilusão que eu criei.
Hoje eu percebo, fugimos de nos amar. Você não permitiu e eu segurei firme as três palavras como se delas dependesse a minha vida.
é, eu te amei mesmo. Em segredo e em silêncio. Sem me dar conta e sem permitir.
Foda-se, já não faz a menor diferença agora.
Eu tava cansada, tínhamos saído do vestibular mais importante do ano. Eu tinha mil motivos pra não estar ali. Mas por algum motivo eu estava. Rindo alto e fingindo que minha melhor amiga era minha namorada.
Acho que isso te chamou a atenção ou então foi meu jeito de querer roubar os copos do restaurante. Não sei o que foi, só sei que pouco tempo depois já estávamos na praia, no show daquele cara dos Secos e Molhados. Ficamos secos, molhados e a chuva não parava de cair. Quando me dei conta já estava rindo alto e fingindo que você era o meu namorado. Você sempre muito seco. Eu sempre molhada.
Você sempre cansado, fugindo das minhas interrogações. E eu com a minha mania de tudo exclamar.
Ingênua, achando sempre que na semana que vem você iria conhecer meus pais e meus animais de estimação.
Acho que sonhei acordada demais. E de vez em quando você resolvia me acordar com copos de água fria.
Mas nada nunca foi suficiente pra eu acordar do sonho. Você me tirou o sono e de alguma forma eu precisava continuar sonhando. O jeito foi sonhar que você era o meu príncipe encantado. Daqueles dos contos de fada. Fiquei cega, não consegui ver os seus defeitos.. e até os mais visíveis eu tentava camuflar com todo o carinho que eu sempre senti por você.
Mas os dias foram passando e a cada dia 26 eu contava mais um mês. Às vezes, sem nem receber o seu "bom dia" tampouco o beijo de boa noite. Mas apertando uma almofada contra o peito eu fingia que você estava ali e passava o dia inteiro sorrindo, mesmo sem motivo algum para tal.
E quando eu precisei dos seus carinhos só encontrei uma almofada. E de tanto apertá-la contra o peito acho que me machuquei. Mas a culpa não foi sua, claro que não, pelo menos não enquanto eu estava cega.
Mas em algum momento eu bati a cabeça e como um passe de mágica, os seus defeitos vieram à tona. E eu não consegui mais disfarçar a minha percepção já apurada. Notei que os machucados no meu peito tinham sido causados pela sua ausência. E por causa dela eu tive tempo suficiente pra voltar a enxergar. Coisa que eu nunca consegui quando me via dentro do seu olhar. E com o tempo eu te olhava e já não via mais o príncipe reluzente. Comecei a desejar outros homens, comecei a desejar copos e mais copos de líquidos e braços que pareciam me confortar. Confortar a ilusão que eu criei.
Hoje eu percebo, fugimos de nos amar. Você não permitiu e eu segurei firme as três palavras como se delas dependesse a minha vida.
é, eu te amei mesmo. Em segredo e em silêncio. Sem me dar conta e sem permitir.
Foda-se, já não faz a menor diferença agora.
sexta-feira, abril 20, 2012
E quando cansa, dança?
Cansada das mesmas palavras
Das mesmas piadas
Das mesmas frases roubadas
Cansada do riso forçado
Do cabelo bagunçado
Dos encontros combinados
Cansada das histórias mal contadas
Das desculpas esfarrapadas
Das horas contigo desperdiçadas
segunda-feira, abril 16, 2012
À francesa
É, parece que agora sou só eu no jogo.
À francesa, você saiu sem se despedir dizendo que não haveria porque dizer adeus.
E que logo pros meus braços você voltaria
E eu acreditei.
Nesse momento eu me sinto rodeada
De mil outros braços que não podem me aquecer.
De mil outros corações querendo que você permaneça sem me ver
Se você não fosse tão autocrático eu faria jus a democracia.
E enfim ganharia esse jogo.
quinta-feira, abril 12, 2012
Conceição de Macabu
Mas eu vou chorar e talvez você até se lamente.
E semana que vem já estaremos com novos amores brindando a felicidade e a vida.
E nada melhor como um dia após o outro.
A saudade pode até te torturar algumas vezes mas o próprio tempo vai fazê-la passar.
E amanhã já seremos meros conhecidos.
terça-feira, abril 10, 2012
a sombra
E é quando eu corro que ela mais me encontra.
Fujo, me escondo e nada adianta.
A minha sombra está sempre atrás. Negra e assustadora.
Me perseguindo como um verdadeiro serial killer.
Me matando aos poucos em cada esquina. A cada passo.
Silenciosa.
Me espreita como um gato.
E a cada minuto eu espero o dia em que enfim serei devorada.
sexta-feira, abril 06, 2012
15 de novembro
As vezes eu me pergunto quem eu era antes de você.
Será que as musicas eram as mesmas? e os bares? Eu nem lembro mais.
A primavera se foi e por dentro o inverno se aproxima a cada dia. Respiro pela fresta da janela por medo de sair e encarar a nova era.
Mas o medo é bom. Faz o coração bater quando da preguiça.
E eu tenho preguiça de quase tudo. Mas a principal delas é a de voltar a ser quem eu era.
Me tornei dependente mesmo e já não sei andar com os próprios pés.
Se ao menos eu pudesse voltar ao dia da Proclamação da Republica e impedir que o governo fosse provisório, eu o faria.
Mas se eu o fizesse, quem estaria batendo à porta agora? Seria a felicidade ou a solidão?
qualquer que fosse a senhora, usurparia dos meus sentimentos e me tornaria uma pessoa diferente da que eu era.
Então de nada adiantaria voltar.
quarta-feira, março 21, 2012
Eu mesma
Naquele dia eu estava cansada.
Cansada de tudo, cansada do mundo. Resolvi sair e respirar ar puro, dar uma volta.
Aquela foi uma das maiores voltas que já dei. Embora não tivesse saído do meu quarteirão.
Andei até cansar disso também.
Puxava o ar pelas narinas como se necessitasse preencher o peito vazio com alguma coisa. E o ar parecia ser a ultima alternativa.
Faltavam apenas dez dias para o meu 18º aniversário. Qualquer um estaria, no mínimo, empolgado com a data.
Para mim era indiferente.
Detestava o fato de ter que comemorar só porque a sociedade pré-estabelece.
Eu não queria seguir os padrões.
Eu só queria pela primeira vez na vida poder ser eu mesma.
quinta-feira, março 08, 2012
Garota carência
Ela só queria alguém que lhe desse carinho
No choro, um só consolo, que valesse por todos os mil que já recebera até ali.
Na noite fria, uma só companhia.
Estivesse presente, desse presente.
Nem que pra isso fosse preciso encontrar alguém igualmente carente.
quarta-feira, março 07, 2012
Descomplica
Ninguém precisa de estrela guia
A laranja é uma fruta redonda, portanto sem metade.
Pra ter fé não adianta rezar pra santa.
Um sonho pode não ser reflexo da sua ganância.
Pra descomplicar basta apenas deixar acontecer
A tendência do novelo é desenrolar
Assim como o coração tende a parar. Sem porquê nem pra quê.
É simples e não trágico, apenas fatos, ditos por assim dizer.
sexta-feira, fevereiro 03, 2012
Nem tão humano, tampouco divino
Sempre duvidei que você fosse de carne e osso
Todos esses anos esperei o dia em que eu pudesse ver com os próprios olhos
Toquei cada milímetro do seu corpo e pude ver quão humano você sempre fora
A não ser pelo cheiro, é algo de outro mundo
Homem nenhum tem um cheiro igual
De olhos fechados, deito sobre o anjo que sempre me visitou em sonhos
E agora parece tão real que da medo de abrir os olhos e acordar em casa
Agora você estava dentro de mim
Além da mente, onde sempre esteve
Tão humano quanto qualquer outro
Com a barba mal feita e o cabelo mal cortado
Muito diferente da imagem do santo cristo
que eu tanto idealizei
Humano de olhos abertos
Divino de olhos fechados
Fecho o olho direito pra te manter divino como sempre foi pra mim,
Abro o esquerdo pra ter certeza de que não é mais um sonho.
segunda-feira, janeiro 23, 2012
Aí você volta
acho que de tanto que eu rezei você voltou
Com o mesmo cheiro que deixou no meu travesseiro
Pedindo desculpas e dizendo que está disposto a mudar
E agora que te tenho de volta não sei se vou ou se volto
Na duvida vou ficar em cima do muro
Segurando firme pra não cair
pra frente ou pra trás
Pela altura do muro só não doeria tanto se você estivesse com os braços esticados disposto a me segurar
...de novo.
domingo, janeiro 15, 2012
volta?
volta que eu sinto falta
e sou orgulhosa demais pra te chamar de volta
volta por si só, volta
as noites são longas e os dias não vejo
Não sinto só falta do beijo
volta que o lado esquerdo da cama ficou frio
Volta porque meu peito ficou vazio
eu já não consigo ficar em casa pois seu cheiro ficou por lá
como se fosse o seu fantasma
E agora eu fico a esperar
...você voltar...
volta?
O início do fim
Eu deixei você ir,
escorrer pelas mãos como líquido.
Te perdi e já não tenho forças pra voltar atrás
Dói te ver sorrir sem mim
Dói ver que não sou dona desse sorriso
Dói saber que essa íris verde já não brilha mais por mim
Eu sei, é só o inicio do fim
E sei que o fim é lento... e doloroso
arde quando queima e dói quando sangra
coça quando cura e foge quando cansa
quarta-feira, janeiro 11, 2012
Just do it
Não parecia tão difícil, de longe ensaiei até no espelho
Já tinha minhas falas decoradas e as dele já eram minimamente cogitadas.
Agora só bastava fazê-lo
Empalideci, as palavras se esconderam e a essa altura eu já não me sentia a dona da segurança
O medo não podia tomar conta de mim, agora só bastava fazê-lo, afinal já estava ali.
Mas por algum motivo aquela não era a minha vontade e no fundo eu sabia que também não era a dele.
Precisávamos de um ao outro e, por mais que eu negasse, era no encaixe desses braços que eu desejava estar todas as noites
Agora eu precisava decidir o meu futuro. Aquilo que faz bem nem sempre é o melhor.
E eu fiz.
Já tinha minhas falas decoradas e as dele já eram minimamente cogitadas.
Agora só bastava fazê-lo
Empalideci, as palavras se esconderam e a essa altura eu já não me sentia a dona da segurança
O medo não podia tomar conta de mim, agora só bastava fazê-lo, afinal já estava ali.
Mas por algum motivo aquela não era a minha vontade e no fundo eu sabia que também não era a dele.
Precisávamos de um ao outro e, por mais que eu negasse, era no encaixe desses braços que eu desejava estar todas as noites
Agora eu precisava decidir o meu futuro. Aquilo que faz bem nem sempre é o melhor.
E eu fiz.
sábado, janeiro 07, 2012
Assassino
Você roubou meu coração
E como se fosse uma simples refeição cotidiana, engoliu-o interinho sem mastigar.
Agora ele esta a pulsar dentro de ti e você não parece se importar
Ele ainda parece quente dentro do seu corpo frio
Enquanto isso o meu parece esfriar rumo ao grau zero
A essa altura você já deve estar longe e restam-me poucos segundos de sangue corrente.
Ao menos não foi o cérebro que você me roubou, assim ainda posso ter a certeza de que você definitivamente não encaixa.
Suspiro.
E como se fosse uma simples refeição cotidiana, engoliu-o interinho sem mastigar.
Agora ele esta a pulsar dentro de ti e você não parece se importar
Ele ainda parece quente dentro do seu corpo frio
Enquanto isso o meu parece esfriar rumo ao grau zero
A essa altura você já deve estar longe e restam-me poucos segundos de sangue corrente.
Ao menos não foi o cérebro que você me roubou, assim ainda posso ter a certeza de que você definitivamente não encaixa.
Suspiro.
Assinar:
Postagens (Atom)