Eu posso jurar que não estou enlouquecendo.
Me pediram para escrever algumas linhas sobre meu mais novo sentido, quiça o sexto.
Trata-se de algo que até então eu não conseguia explicar, mas, de alguma maneira, vou tentar colocar em letras o que já me é em formas.
A partir do momento que você se adentra no mundo dos sentidos, as coisas tomam outros, você começa as ver as coisas com olhos sub-sensoriais que te dão muito mais percepção da irrealidade ou talvez realidade, desde que você parta do principio que tudo é relativo, segundo uma teoria construída por o velho caduco de nome Einstein.
Todas as coisas sem-vida possuem uma certa energia que transmitem, são, colocando numa linguagem fácil, formas de comunicação entre si e conosco.
Não pense você que as coisas pensam como nós, é uma forma universal de 'pensar' como coisa.
As coisas não são o que são ou pelo menos não são só o que aparentam ser.
Elas são muito mais expressivas do que parecem. Elas usam e abusam da existência.
Existem dois tipos de realidade, a primeira é a mais famosa que todos conhecem, já a segunda talvez poucos.
A segunda realidade é a de que falo, de fato a mais complexa.
É como usar óculos, se você tiver miopia e usar um óculos com seu grau certo você vai ver tudo perfeitamente bem.
Na segunda realidade é exatamente como usar os óculos de miopia. Digamos que você que é míope, sem os óculos via de uma forma, agora, com seus óculos de grau, vê de outra e percebe que a atual é muito melhor, mas, talvez, antes você não sentisse que isso te atrapalhava tanto, até perceber que precisava usar.
Eu acho que encontrei uma forma de fugir da realidade, aquela chata e monótona.
Ninguém é obrigado a acreditar no meu bom estado de sanidade mental.