segunda-feira, janeiro 03, 2011

Um pouco do meu romantismo 2 (O olhar do meu amado)

Ao observar o negro de seus olhos vejo nitidamente o toque divino.
Traços tão perfeitos não podem ser obra de alguém menos poderoso.
Disponho de lápis e papel sobre as coxas e só o que faço é rabiscar esse olhar tão profundo que me fascina a cada vez que fecho os olhos e te vejo entre meus pensamentos.
Me perco nos seus olhos propositalmente e vou me perdendo ainda mais, sem medo de nunca mais me encontrar.
Ah como eu gostaria de te guardar só pra mim para que mal nenhum jamais venha a te alcançar.
Quem dera não fosse eu mera humana tão mortal e fraca.
Te levaria para o céu, te arrastaria pelo mar, cantaria sobre o seu sorriso, passearia pelo seu olhar.
Não sofras nunca, meu querido. Cá estou eu para te consolar. Cá estou para morrer por ti.
Cá estou estou prestes a morrer de qualquer forma pois é impossível viver longe de ti. Se somente sua beleza me alimenta e somente o seu cheiro é capaz de matar a minha sede e apenas entre os seus braços quentes eu encontro a paz para descansar.
Que eu morra então. Morra de amor por ti. Mas que quando eu feche os olhos, para enfim encontrar com o seu criador, em minha mente póstuma, apenas um olhar permaneça eternamente vivo. O olhar do meu amado.

sábado, janeiro 01, 2011

Sofia

Caminho do fundo da pelagem do coelho até as pontas sem saber por onde estou andando.
Knox sempre me diz por onde ir, mas vou confessar que estou um tanto quanto perdida por aqui.
Pedi informações a Sofia mas ela me tratou como mais uma.
O coelho saiu apressado e eu perdi o chá das cinco.
Se Deus está em cada um de nós quem será eu pra dizer que Deus também não?
Joanna ou Jorunn deve saber, mas até ela está perdida nessa conversa de coelhos e cartolas onde a ordem é fazer fumaça.