domingo, novembro 27, 2011

O conto

Você me tirou o sono
e a paz do meu coração.
Você me ganhou num encanto
e o encontro fez confusão
você surgiu em ponto
e o santo foi quem sugeriu

sexta-feira, novembro 11, 2011

Thais

Essa noite eu sonhei com você.
Sonhei que me buscava no curso, me levava em casa, me abraçava e dizia o quanto a saudade lhe torturou durante todo esse tempo.
No meu sonho você era a personificação exata da perfeição, exatamente como eu sempre te desenhei, do jeitinho que eu via nos contos de fada.
Essa noite eu não quis acordar, quis sentir o coração disparar para sempre. Quis olhar por dentro dos seus óculos e ver como fico bonita refletida na sua íris, ver o meu sorriso há tanto tempo escondido pela monotonia. Quis sentir tudo aquilo até que o meu coração não aguentasse mais bater e enfim eu morresse entre os seus braços.
Hoje eu notei os sentimentos que de olhos abertos costumam ficar adormecidos aqui dentro de mim, mas que basta você aparecer com esse sorriso de olhos semicerrados para tudo aflorar. Basta você visitar meus sonhos noturnos como um feriado de meio de semana para que esta fique muito mais musical.
Pena você não ser real. Pena você ser apenas a projeção do meu imaginário, algo dirigido pelo meu coração e produzido pela minha mente...
Aqui, e só aqui, você é apenas o personagem do meu filme; o protagonista, eu diria; algo que preciso engolir a seco e admitir que criei, com o simples objetivo de fugir da história.

terça-feira, novembro 08, 2011

Só mais um jogo de xadrez

Pra mim é triste te ver assim
Você sabe que eu poderia curar essa melancolia de bar da esquina mais rápido que essa dose de whisky
Mas você não me permite, não se permite
Não abre os braços pro perigo,
Não se deixa perder e nem quer me ganhar.
Não abre o jogo, esta em xeque e nem percebeu.
Nesse jogo não existe velha, não há empate.
Ou você ganha ou quem ganha sou eu.
Eu fico te observando e não consigo entender suas estratégias,
ora parece que vai desistir, ora me enfrenta como quem tenta me ganhar... só no olhar.
Sorrio, te observo de rabo de olho e vejo que você continua ali, me olhando como sempre fez...
Xeque-mate!