sexta-feira, fevereiro 03, 2012

Nem tão humano, tampouco divino

Sempre duvidei que você fosse de carne e osso
Todos esses anos esperei o dia em que eu pudesse ver com os próprios olhos
Toquei cada milímetro do seu corpo e pude ver quão humano você sempre fora
A não ser pelo cheiro, é algo de outro mundo
Homem nenhum tem um cheiro igual
De olhos fechados, deito sobre o anjo que sempre me visitou em sonhos
E agora parece tão real que da medo de abrir os olhos e acordar em casa
Agora você estava dentro de mim
Além da mente, onde sempre esteve
Tão humano quanto qualquer outro
Com a barba mal feita e o cabelo mal cortado
Muito diferente da imagem do santo cristo
que eu tanto idealizei
Humano de olhos abertos
Divino de olhos fechados
Fecho o olho direito pra te manter divino como sempre foi pra mim,
Abro o esquerdo pra ter certeza de que não é mais um sonho.