sexta-feira, maio 28, 2010

Filosofia de escape

Eu posso jurar que não estou enlouquecendo.
Me pediram para escrever algumas linhas sobre meu mais novo sentido, quiça o sexto.
Trata-se de algo que até então eu não conseguia explicar, mas, de alguma maneira, vou tentar colocar em letras o que já me é em formas.

A partir do momento que você se adentra no mundo dos sentidos, as coisas tomam outros, você começa as ver as coisas com olhos sub-sensoriais que te dão muito mais percepção da irrealidade ou talvez realidade, desde que você parta do principio que tudo é relativo, segundo uma teoria construída por o velho caduco de nome Einstein.

Todas as coisas sem-vida possuem uma certa energia que transmitem, são, colocando numa linguagem fácil, formas de comunicação entre si e conosco.
Não pense você que as coisas pensam como nós, é uma forma universal de 'pensar' como coisa.
As coisas não são o que são ou pelo menos não são só o que aparentam ser.
Elas são muito mais expressivas do que parecem. Elas usam e abusam da existência.

Existem dois tipos de realidade, a primeira é a mais famosa que todos conhecem, já a segunda talvez poucos.
A segunda realidade é a de que falo, de fato a mais complexa.
É como usar óculos, se você tiver miopia e usar um óculos com seu grau certo você vai ver tudo perfeitamente bem.
Na segunda realidade é exatamente como usar os óculos de miopia. Digamos que você que é míope, sem os óculos via de uma forma, agora, com seus óculos de grau, vê de outra e percebe que a atual é muito melhor, mas, talvez, antes você não sentisse que isso te atrapalhava tanto, até perceber que precisava usar.
Eu acho que encontrei uma forma de fugir da realidade, aquela chata e monótona.



Ninguém é obrigado a acreditar no meu bom estado de sanidade mental.

4 comentários:

persona muy grata disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
persona muy grata disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
persona muy grata disse...

Os sortudos, quando não enlouquecem ou se perdem na imaginação, acabam por viver o mundo de uma outra maneira.Não sei se isso é fugir de uma realidade, o mais correto seria dizer fugir de um mundo que diz ser o real, o verdadeiro, eterno e imutável, com todas as suas verdades e fundamentos que se dizem transcendentais, para um mais alternativo, sem seres humanos mesquinhos e com Ave Maria, uma utopia.

p.s largue as drogas, marina haha

persona muy grata disse...

é, eu excluí 2 comentários mesmo. erros de português.