quinta-feira, junho 17, 2010

Santa Maria

Ando de um lado para o outro na varanda desse prédio.
Inquieta e constante não paro de ir e vir.
Deve ser a Santa Maria,
a cheia de graça.
A imaculada, que ria sem graça da desgraça alheia.
No pânico de olhar as horas dormi, acordei, sonhei, demorei.
No meu devaneio não pensei em te ligar apenas,
mas seria loucura demais.
Entre um copo e outro a Santa Maria me olha de lado, com seu olhar frio e calmo.
Disfarça a fumaça, a raiva, de graça...
Junto e misturado a um copo de 300 ml
Eu bem que demorei pra entender o motivo da demora
E a Cheia de Graça foi só mais uma que me traiu
me deixando enlouquecer

2 comentários:

persona muy grata disse...

Santa Marina!
Muito bom o poema.
"Rebuscando a consciência
Com medo de viajar"
me fez lembrar desse trecho daquela música do zé ramalho-avôhai

Luka disse...

a 40oz to freedon